sexta-feira, 18 de julho de 2008




HISTÓRIA DE JANIÓPOLIS


Dedicatória


- A meus pais Antonio Ferreira Dangui, a Zilda da Silva Dangui e principalmente a Darcy Augusto Vieira Dangui, a quem devo o que hoje sou.

- Aos meus queridos filhos, Marco Antonio, Bruno Emannuel e Bárbara Luanna que é tudo de mais importante na minha vida.

- Ao Alex Magno Dangui e Aron Magno Dangui, ao qual sinto muito orgulho de tê-los como irmãos.
- A todos que direta ou indiretamente fizeram com que concluísse este escrito.




Prefácio


Se existe alguma obra literária histórica específica do município de Janiópolis, esta continua até hoje ignorada pelo nosso conhecimento.
Sentindo essa ausência absoluta de informação dos fatos que marcaram a origem e construíram a história de sua terra natal, é que a autora deste livro, professora de História do Colégio Estadual João XXIII de Janiópolis, resolveu dar asas aos seus talentos e escrever uma obra deste gênero, cujo texto retratasse com exatidão fatos e dados que pudesse trazer à tona o passado histórico de sua terra natal e espelhar de maneira fiel o seu presente de glória.
Com esse intuito e abalizada em fontes de informações precisas (verbais e escritas), ela procurou dar ao seu trabalho literário uma forma descricional simples e sintética, procurando corroborar a veracidade dos fatos históricos com os dados estatísticos a eles relacionados.
Dessa forma, haja vista o seu valor histórico explícito, autêntico, desenvolvido num estilo claro, conciso e objetivo, não se pode negar à sua obra o cunho de “história”, como indica o seu próprio título.
Não vai, aqui, uma referência crítica sobre o perfil literário da obra, mas uma simples e despretensiosa observação pessoal sobre o que pude observar da leitura de seu texto, que é sem dúvida um espelho cristalino dos fatos que assinalaram a subjetividade e objetividade de um pioneirismo de luta e coragem, que fez de uma terra, ainda desprovida das alfaias do desenvolvimento e da civilização, uma comunidade próspera e promissora.
Assim, se não lhe valesse o título de história, diria que este trabalho é, no mínimo, um valioso escorço estatístico que de por si espelha, com clareza e objetividade, o desenvolvimento progressivo social, político, econômico e cultural de Janiópolis. Mas, como disse e volto a repetir, é mais que simples estatísticas; é um trabalho de caráter literário que, por si só, satisfaz os dois “escopos” que se propõe a autora: o histórico e o estatístico.
Observe-se que o conteúdo histórico, ao descrever os fatos dentro de uma ordem cronológica fiel e lógica, incorpora, numa síntese também sincronizada, os índices estatísticos dos fatores estudados e expostos numa seqüência ordenada e progressiva dos acontecimentos.
Assim, é este trabalho, sem sombras de dúvidas, um importante documentário histórico e estatístico, ao qual não se pode negar o cunho de verdadeira “História de Janiópolis”, pois apresenta, num estilo descricional sóbrio, bastante informativo e formal, os fatos sócios-políticos e econômicos que deram origem à formação histórica do município de Janiópolis, uma comunidade hospitaleira e próspera que, pelo valor e trabalho de seus pioneiros, traduzidos em realizações, tornou-se uma síntese do progresso brasileiro que no Paraná alcançara sua expressão máxima.
Em sua história e sua vida autônoma, Janiópolis é, conforme os registros deste valioso trabalho literário, que bem merece o cunho de “História”, a expressão autêntica da luta daqueles que aqui, acolhidos com o espírito de fraternidade, semearam com esperança, em seu seio fértil, as sementes de suas aspirações e buscaram no trabalho digno e honrado o meio salutar e profícuo de progredir.
Aqui, portanto, para finalizar esta apresentação, deixo patente à autora o meu agradecimento por me conceder a honra de prefaciar esta obra; ao povo de Janiópolis patenteio meus parabéns pela merecida honra de ter registrado e exaltado nas páginas desta obra a sua própria história.
MATIAS REINALDO SAMPAIO
Escritor e Poeta






Reconhecimento da Região onde se encontra Janiópolis

A marcha natural do progresso por aqui se iniciou por Sumé , historicamente conhecido como o Santo dos Tamoyos e dos Tupis. Segundo registros históricos, muito antes de Colombo e de Cabral, esse grande conquistador e desbravador sertanista adentrara estas regiões e construiu o chamado “Caminho da Montanha do Sol”. Rasgando, então, um dos ramais do Caminho do Peabiru, estabeleceu ligação entre os indígenas do vasto Pindorama e seus irmãos Incas iniciando assim o intercâmbio indispensável ao fortalecimento da amizade intercontinental.




O caminho, ramificado em diversas trilhas, parece possuir ao todo cerca de cinco mil quilômetros, sendo 1200 km dentro do território do Brasil. Forrada por um tipo especial de grama miúda e macia, tão fechada que impedia o crescimento de qualquer outra espécie de vegetal, mantendo a passagem sempre livre, a misteriosa e hoje quase desconhecida estrada, com um metro e quarenta de largura, serviu para os conquistadores europeus alcançarem a notável civilização Inca por terra, anos antes de Francisco Pizarro destruí-la quase completamente.


Em decorrência dessa luta pioneira e desbravadora o Paraná povoara-se de pequenas e de grandes comunidades. Em nossa região, graças à imigração de famílias que para cá convergiram, atraídas pela fertilidade das terras e pelo sonho de aqui construírem seu futuro, estabeleceu-se, entre outras, a comunidade do Graminha/Riozinho em 1935, sendo esta a mais cotada para ser a sede do novo município que então se cogita a criar. Entretanto, em razão da topografia e da hidrografia, transferiram o local da atual sede municipal, denominada no princípio de Pinhalzinho, em virtude da abundância de árvores de pinheiro existentes em sua localidade.
O povoado continuou a crescer, sob os melhores presságios de progresso. Seus moradores dedicaram-se, com afinco, ao aproveitamento do solo, cujo teor em humus garantia safras cada vez maiores na agricultura. A criação de suinos e bovinos expandia-se. A propriedade rural valorizava-se pela produção de arroz, batata doce, feijão, melancia e milho.
A princípio abriram caminhos, vicinais carroçáveis, para que o produtor rural pudesse escoar mais facilmente o produto da terra, e, posteriormente grandes rodovias pavimentadas que tornaram fácil o acesso de ligação para todos os lugares Pinhalzinho situava-se na jurisdição territorial e administrativa de Campo Mourão (antes, Campo de Mourão) – cidade que surgira em homenagem a D. Luiz Antônio de Souza Botelho Mourão, que mandando explorar e povoar a região Oeste, organizara para tal uma expedição, cujo comando fora entregue ao Capitão Estevão Ribeiro Baião. No ano de 1950 o povoado, contava com 630 pessoas com uma área de 74,59 mil hectares. Janiópolis, assim como as cidades vizinhas, viveram de alguns ciclos importantes da economia nacional e a lavoura cafeeira teve sua importância no seu desenvolvimento.
Apresentaremos fatos importantes e pessoas que fizeram e fazem parte da história da cidade e que souberam valorizar sua terra e sua gente, fornecendo uma visão sobre um conjunto de informações, com pesquisas de fatos do Município e da Cidade, enfocando de maneira consistente todos os seus aspectos, permitindo assim obter um quadro real de suas características.

Caminhos de Peabiru

Um pouco de História


A Revolução Industrial, processo iniciado na Inglaterra, em meados do século XVIII ( por volta de 1760), alterou profundamente o cotidiano das pessoas, essa modificação pode ser sentida, entre outros, através do êxodo rural, processo de urbanização que marca praticamente o fim das industrias domésticas e, talvez a mais grave, a separação definitiva entre capital e trabalho.
Iniciado na Inglaterra, rapidamente ,este processo de aceleração da produção, atingiu outros países, primeiramente na Europa e, posteriormente, nos outros continentes, principalmente Ásia - Japão especificamente - e América: EUA e Canadá no século XIX , e Brasil, Argentina e México no século XX.
Antes de explanarmos os efeitos desta Revolução em nossa cidade , aprofundaremos o estudo de alguns conceitos essenciais para compreender a grandiosidade do processo denominado de Revolução Industrial.
Êxodo rural é o nome dado ao processo que leva pessoas que moram na Zona Rural a se locomoverem e mudar sua residência para a Zona Urbana.
Urbanização é o aumento percentual da população das cidades em relação à população Rural. Industria doméstica , como o nome já diz, é a forma de produção de bens com maquinas simples ( de preço pequeno), mão-de-obra familiar e realizada em uma pequena área de terra, geralmente, como complemento do orçamento doméstico. E, finalmente, a separação entre capital e trabalho é o fato dos trabalhadores que, efetivamente produzem os bens e não têm a posse das máquinas, ou seja, do capital investido na produção. Como proletários, fabricam, estes bens, em máquinas que não são de sua propriedade, tendo assim, conseqüentemente, pouco retorno em relação ao preço do bem, seja por seu valor, seja em virtude da quantidade que produzem..
Segundo Aron Magno Dangui, Professor de História e Geografia; “A Revolução Industrial - processo de aceleração da produção - se caracteriza por solidificar o poder da burguesia, dividindo assim a sociedade em apenas duas classes sociais: Capitalista e Proletários. Capitalista é o proprietário dos meios de produção (sítios, fazendas, bancos, fábricas, atacados, etc.); Proletários são os trabalhadores que trabalham em troca de um salário, nos meios de produção de propriedade dos capitalistas”.
A partir do conhecimento do significado destes termos , torna-se fácil compreender a mudança que esta Revolução causou na vida das pessoas, pois notem : as pessoas - a imensa maioria - moravam no campo em condições de higiene e alimentação, se não boas , pelo menos, razoáveis. Tinham um sitio - fazenda , como chamavam - e, trabalhavam em família nesta terra; muitos possuíam maquinas (simples - baratas) nas quais produziam bens - roupas, móveis, etc. . Esta vida calma foi, repentinamente , mudada. Pois as pessoas foram, obrigadas a se mudarem para as cidades à busca de um meio de subsistência, já que sua industria doméstica havia sido “engolida pela concorrência das fábricas ( as máquinas das fábricas produziam muito mais que as máquinas das indústrias domésticas e eram muito mais caras e eles não podiam comprá-las).
As condições de trabalho nestas fábricas eram terríveis e, pior, os chamados “bairros operários” eram verdadeiras fábricas de mortos. Para não morrer à mingua as pessoas se sujeitavam a salários irrisórios ,com jornadas de trabalho insanas ,sem direitos. O surgimento de Janiópolis está vinculado a esta expansão da produção. O Brasil era no século passado o maior produtor de café do mundo. Neste século a situação não mudou e, na década de 50, as regiões de Londrina e Maringá eram grandes produtores desta planta. Janiópolis surge no processo de ampliação destas áreas de cultivo de café, voltado, em sua maioria , para a exportação.
Vamos ter aqui em nossa cidade, no final da década de 40, a criação de uma estrutura de produção de café para atender o mercado externo; assim, surgem muitos sítios de pequeno tamanho - minifúndios - que produzem café - na maior parte da área e, também , alimentos para a subsistência- legumes, verduras, cereais, aves , gado de corte, etc. A população chegou a 26 mil habitantes (censo de 1970), uma vez que o café necessita de muita mão-de-obra. Pode parecer incrível , mas neste período (década de 70 ) a cidade - núcleo urbano - era muitas vezes menor do que é hoje. A maior parte da população era habitante da Zona Rural. Os motivos são óbvios, não? ...¨
Na década de 70 novos fatores vão surgir no cenário político-econômico brasileiro. O Governo nosso é uma ditadura militar ,que tem como geopolítica a ocupação da Amazônia e parte do Paraguai. Este mesmo governo, através do endividamento externo, resolve transformar o pais rural com grande produção agropecuária de então, em um país urbano e, essencialmente, industrializado, com agricultura mecanizada. A estes fatos juntam-se já as tradicionais, geadas .
Em 75 , tivemos outra “Geada Negra que destruiu novamente , os cafezais. Neste momento, entra o interesse do governo de ocupar as áreas acima citadas, e cria-se o “mito” da riqueza fácil em Rondônia e no Paraguai. Milhares de pequenos produtores de nossa cidade rumam para este novo “Eldorado”. O capitalismo - na expansão do café - fundou nossa cidade, e os interesses capitalistas ,conjugados com os interesses dos militares, mudaram nosso perfil econômico e social. Hoje , predominam, em nosso município grandes fazendas monoculturas (soja, milho) , com produção para exportação. A população atual é pouco mais de 8 mil habitantes¨.
Criação do Município de Janiópolis

O Município de Janiópolis foi criado em 1961 pela Lei Nº 4.450/61, de 21 de outubro de 1961, aprovada pela Assembléia Legislativa do Estado do Paraná e sancionada pelo então Governador, Sr. Ney Aminthas de Barros Braga.
O novo município teve sua sede administrativa assentada no então patrimônio de Pinhalzinho que doravante, desmembrado do Município de Campo Mourão, passa a integrar o Município de Janiópolis, com as seguintes divisas:
Começa no Rio Goioerê na barra do Riozinho, sobe por este até a barra do Ribeirão Vermelho, sobe por este até a barra do Ribeirão Pavão até sua cabeceira, donde alcança a cabeceira do Arroio Palmital, descendo por este até a barra do Ribeirão barreiro e pelo Ribeirão Barreiro acima até encontrar a divisa entre a Glebas 3 –1ª Parte e 10 da Colônia Goioerê; seguindo pela mesma divisa até encontrar a cabeceira do Ribeirão Comissário; desce pelo Comissário até encontrar divisa das Glebas 10 e 13 da referida Colônia; segue pela divisa citada em rumo Norte até encontrar as cabeceiras do Arroio Água Grande desce por este até a sua barra no Rio Goioerê, subindo por este até a barra do Riozinho.
O município perdeu 31,11 mil hectares de sua área, em virtude da criação do município de Boa Esperança, pela Lei estadual Nº 4.844 de 06 de março de 1964, cuja instalação se deu a 14 de dezembro de 1964.
Mapa anterior a 1964

Origem do Nome do Município


O Município de Janiópolis reverencia o nome do ex-presidente da República Federativa do Brasil , o sr. Jânio da Silva Quadros.
Denominava-se anteriormente Pinhalzinho, devido à existência, na região local, de muitas matas nativas de pinheiros.



Jânio Quadros
Político brasileiro, Jânio da Silva Quadros nasceu em Campo Grande, Mato Grosso. Formou-se em Direito pela Faculdade de São Paulo (1939), onde sua família se radicara, desde 1930. Professor de Português do curso secundário, teve em 1947 seu primeiro mandato eletivo, como vereador à Câmara Municipal. Daí por diante, foi sucessivamente eleito Deputado Estadual (1951), Prefeito (1953) e Governador de São Paulo (1954), Deputado Federal pelo Paraná (1958) e Presidente da República (1960) e novamente Prefeito de São Paulo.
Vencendo uma coligação de nove partidos, em luta eleitoral que ele próprio classificou como o do tostão contra o milhão, tornar-se-ia, como prefeito, o líder de um movimento popular de renovação política, baseado na eficiência e na moralidade da administração pública.
Em apenas 14 anos de carreira política, Jânio Quadros atingiu o Palácio do Planalto, prometendo uma “vassourada” na corrupção. Demitiu funcionários públicos, proibiu brigas de galo, corridas de cavalos durante a semana, condecorou Ernesto “Che” Guevara, adotou política internacional independente enviando o seu vice-presidente aos países socialistas.
Alegando “forças ocultas”, Jânio renunciou deixando o país mergulhado na perplexidade e na agitação política.

Emancipação Política

No dia 30 de dezembro de 1960, Pinhalzinho foi elevado à categoria de Distrito pela Lei n.º 36. Situado na Jurisdição territorial e administrativa de Campo Mourão, um ano depois de sua elevação a distrito, Pinhalzinho foi finalmente elevado à categoria de Município pela Lei Estadual n.º 4.450, de 20 de outubro de 1961, que também mudou seu nome para JANIÓPOLIS. A instalação do seu móvel municipal deu-se em 18 de Novembro de 1962, consubstando-se assim a plena autonomia político-administrativa da nova Jurisdição Municipal, quando tomou posse o primeiro Prefeito, Sr. Oscar de Paula Pereira. Para compor a primeira Câmara de Vereadores foram eleitos os senhores Antonio Augusto da Silva, João Batista do Lago, João de Paula Pereira, João Quintino, José Antenor Alves, Raimundo Claro Filho, Telvi Barzotto e Valdevino Celoni Aos habitantes do Município dá-se a denominação de janiopolenses.

O Executivo

1962 à 1966
Prefeito: Oscar de Paula Pereira
Vice: Francisco Riado Ribas Filho

1966 à 1970
Prefeito: Alfeu Teodoro de Oliveira
Vice: Durval Franco da Silva

1970 à 19/72
Prefeito: Raimundo Claro Filho
Vice: Sebastião Costa

1972 à 1977
Prefeito: Alfeu Teodoro de Oliveira
Vice: Massaru Makimori

1977 à 1983
Prefeito: Antonio Ferreira Dangui
Vice: Renato Orbolatto

1983 à 1988
Prefeito: Neurides Valber Brero
Vice: Oscar Gonçalves

1989 à 1993
Prefeito: Antonio Ferreira Dangui
Vice: José Silva da Fonseca

31/01/1993 à 29/05/1993
Prefeito: Alfeu Teodoro de Oliveira
Vice: Avelino Bortolini

29/05/1993 à 01/01/1997
Prefeito: Avelino Bortolini

1997 à 2000
Prefeito: Julio Batista Guimarães
Vice: José Silva da Fonseca

2000 à 2004
Prefeito: Avelino Bortolini
Vice: Almir Gonçalves Barros



Galeria dos Prefeitos




Câmara de Vereadores

1962-1966

Antonio Augusto da Silva
João Batista do Lago
João de Paula Pereira
João Quintino
José Antenor Alves
Raimundo Claro Filho
Telvi Barzotto
Valdevino Celoni

1966-1970

Antonio Gimenes
Massaru Makimori
Laurindo Rigonato
Jesse Cândido de Mattos
João Batista Pereira
José Silva da Fonseca
Sebastião Caldeira da Silva
Sebastião Rodrigues da Costa
Raimundo Claro Filho

1971-1973

Angelim Mataran
Eduardo Alfredo Anchieta
Jair Januário Detófol
José Aparecido Stramazzo
José Conceição Santos
José Silva da Fonseca
José Ovídio Pereira
Mário Hauagge dos Santos
Miguel do Prado

1973-1977

Alipio Moreira
Américo Alves Pereira
Antonio Bispo Vieira
Antonio Ferreira Dangui
Antonio Quintino
Eduardo Alfredo Anchieta
Expedito Páscoa dos Santos
João Messias dos Santos
José Cabral de Souza
José Ovídio Pereira
José Silva da Fonseca
Laurindo Rigonato
Manoel Félix dos Santos
Miguel do Prado

1977-1983

Dimas Celloni
Irineu D'Ângelo
João Francisco de Oliveira
José Adão Sobcza,.ck
José Peguim Neto
José Roberto Maffei
José Silva da Fonseca
Nelson Rodrigues da Silva
Pedro França Albuquerque
Teodolino de Souza Franco

1983-1989

Amauri Montenegro
Ilson Boscarato
Irineu D'Ângelo
José Domingos Poeira
José Peguim Neto
José Silva da Fonseca
Lino Dias da Silva
Luiz Francisco Simões
Sonia Lúcia Albuquerque

1989-1993

Flávio Borges do Prado
Ilson Boscarato
Irineu D'Ângelo
Jorge Fermino de Farias
Luiz do Nascimento
Nelson Rodrigues dos Santos
Osvaldo Sanches Rodriguero
Pedro Sussumi Tokunaga
Raimundo Barbosa da Silva

1993-1997

Almir Gonçalves Barros
Antonio Aparecido Faquim
Ernesto Dameu Moreira
Flávio Borges do Prado
Francisco Chagas da Silva
Gilberto Gilvane Siqueira
José Barboza de Araújo
José Roberto Maffei
Noel Leite

1997-2000

Almir Gonçalves Barros
Antonio Aparecido Faquim
Ernesto Dameu Moreira
Flávio Borges do Prado
Ilso José Lopes
José Aparecido dos Santos
Moacir Pereira dos Reis
Pedro Floriano dos Santos
Pedro Sanches Aguera

2000-2004

Flávio Borges do Prado
Moacir Pereira dos Reis
Gilberto Gilvane Siqueira
Antonio Aparecido Faquim
José Expedito dos Santos
Pedro Sanches Aguera
José Aparecido dos Santos
José Cláudio do Prado


ATUAL LEGISLATURA


Colonização



Os primeiros habitantes que constituíram o Município de Janiópolis, eram de procedências étnicas diferentes. As correntes imigratórias que favoreceram a formação da cultura do povo de Janiópolis são principalmente de portugueses, italianos, alemães e espanhóis, bem como de migrantes das regiões Minas Gerais, Paraná (Norte Velho) São Paulo, Rio de Janeiro e a maioria da região do nordestina.
Aqui recebiam dos governos da época , (entre eles o Governador Moisés Lupion, Companhia Breda de Londrina e Secretaria do Estado do Município de Pitanga), títulos de posse de terra , com lotes de 3.00 a 72,70 há, explorados em média por 2 a 3 famílias, onde era cultivado “café, feijão, arroz, mandioca, algodão, hortelã, milho, safras de porcos e principalmente, extração de madeira.

Os primeiros habitantes migraram para o interior do Município, com intuito de realizar exploração agrícola e extração de madeira, surgindo assim diversas comunidades, entre elas Água Grande - 21 Km (1956), Bredápolis – 18 Km (l950), São Domingos – 18 Km (1958), Ouro Verde – 12 Km (1951), Bragápolis – 9 Km (1955), Graminha – 3 Km (1935), São Roque – 16 Km (1950), Água do Belém – 21 Km (1955), Periferia de Janiópolis “Takao – 2 Km (1960), Amantino – 5 Km (1945), Vera Cruz – 5 Km (1946), Cinco Marcos – 12 Km (1961), Comissário – 20 Km ( 1950) e Distrito de Arapuan – 17 Km ( 1947).

Depoimento de alguns pioneiros e moradores de Janiópolis:
Delsina Oliveira Gimenes, chegou em 1949: ¨O único meio de transporte era de animais como o cavalço e o burro, não tinha escola, nem sequer havia hospital, farmácia, a única coisa que tinha era o armazem de propriedade do senhor Alfeu, nem cemitério tinha. Quando morria alguém ia enterrar no Riozinho. As casas eram feitas de lasca de coqueiro, o teto de folha de palmito, o fogão de barro e a cadeiras não eram iguais a de hoje, mas sim bancos feito de lascão de palmito, as camas também eram feitas de lasca de coqueiro, os colchões eram feitos de palha; ninguém sabia o significado da palavra televisão, apenas rádios que pegavam chiando, mal dava para entender o que o radialista dizia¨, conclui a senhora Delsina.
Genésio Leonardo da Silva, nasceu em 22 de fevereiro de 1929, em Minas Gerais. Mora em Janiópolis, desde 1953. ¨Só tinha matas; o pessoal criava 1000 cabeças de porcos solta no mio do mato, até que em 1954 deu a febre Suiça e acabou com a criação de porcos. depois sisso começaram a abrir as matas, eu ajudei no trabalho, cortando o mato com machado e enxada, pois naquele tempo não havia motossera. Então as matas que abrimos viraram roça de milho, que era chamado de gargeiro. Naquele tempo não existia carro e o transporte era feito de carroção. Como não existia transporte e a ponte do Rio Riozinho não existia, ia a pe em Campo mourão, levando 1 dia até chegar atravessando o rio. Não havia cemitério, e quando alguém morria eles levavam nas costas, segurando nas mãos o pau que servia para amarrar o caixão, onde iam fazendo revezamento; quando 2 pessoas cansavam os outros dois levavam até o Riozinho para ser enterrado o defunto.¨Encerrando, o senhor Genésio diz que gosta muito do lugar onde mora e não sai daqui por nada. Ele adorava cuidar da roça e da criação.
A senhora Marinita Rosa de Oliveira chegou em 1958 nos conta que quando chegou aqui, só tinha mato, com o tempo, começaram a abrir as matas, onde todos trabalhavam, no plantio do café e no plantio de alimentos para a auto sustentação e para vender. Havia muita fartura, que chegava até estragar. Para se divertir ou era em festa de casamento e em bailes de arrasta-pe´. A senhora Marinita diz que gosta muito daqui, porque é uma cidade calma.

José Silva da Fonseca nasceu no dia 07 de maio de 1938, chegou no povoado em em junho de 1954, vindo do Estado de Minas Gerais. O senhor José Silva da Fonseca, relata: ¨quando cheguei o lugar não era nada, mas era ótimo para se morar; tinha muita nativa aos arredores, havia bichos de várias espécies, tais como anta, veado, cutia, quati e tantos outros que nem me lembro mais;a primeira Igreja Católica que foi construída eu ajudei a serrar as vigas, devido ao comprimento, teria que ser serrado manualmente; as estradas eram muito ruins, as pontes eram de madeira raliças e quando chovia muito, para irmos a Campo Mourão gastava o dia todo¨, conclui.

Segundo o senhor Pedro da Silva( in memorium): “No município de Janiópolis havia muitas fazendas e sítios de cafezais. Cada sítio tinha em sua colônias 2 a 3 famílias e nas fazendas 30, 40 0u 50 famílias trabalhando fixamente como arrendatários, porcenteiros e meeiros, conforme o trato feito com os fazendeiros e sitiantes. Ao mesmo tempo todas estas famílias cuidavam do cafezal; elas plantavam também as suas roças de algodão que era outra cultura que atraía e assentava muita gente no município” finaliza o senhor Pedro, que era sapateiro.

O senhor Francisco Riado Ribas Filho (Chiquito) (in memorium), nos relatou o seguinte: “Quando cheguei em Janiópolis, no ano de 1954, havia apenas seis casas, um hotel de propriedade do Senhor Rodoarte, duas casas de comércio de propriedade dos senhores Oscar de Paula Pereira e de Alfeu Teodoro de Oliveira; morava também o senhor Juvenal Pedroso, que tinha um caminhão (Pé-de-bode), aliás o único veículo motorizado. O objetivo era colocar um ramo de comércio: a Farmácia Regina que funcionava na atual Rua Irmãos Pereira. Ao redor era tudo mato. Para divertirmos, alguns anos depois, fazíamos teatro, íamos aos bailes, onde sempre acabavam em briga. Os produtos de consumo viam de Ponta Grossa. Estradas não tinha, apenas carreadores. Para irmos a Campo Mourão ou para Goioerê, apenas de carroça ou a cavalo e ainda com muito sacrifício, principalmente nos dias de chuva. Era muito difícil nos casos de pacientes que necessitavam de atendimento médico, pois para isso tinham que ir a Campo Mourão, tornando arriscada a vida do indivíduo, devido ao período longo da viagem”.
Quando perguntado sobre o que faziam com os mortos, Chiquito comenta “que foi reservado um terreno, hoje localizado na Vila Prado, onde foi inaugurado com o corpo de um bêbado apelidado de Passarinho, que faleceu por motivos óbvios e foi enterrado como indigente”.

O senhor Matias Reinaldo Sampaio (in memorium), escritor de uma inteligência prodigiosa, diz o seguinte: “Quando cheguei em Janiópolis no ano de 1969, fiquei entusiasmado com o que estava vendo: Nunca tinha visto um comércio tão pequeno e tão movimentado assim. Segundo Matias: "Janiópolis era uma cidade pequena, mas era premiada pela abundância de terras extraordinariamente férteis; na sua maioria, chapadas planas, cortadas por córregos e igarapés abastecidos por mananciais de águas límpidas e cristalinas, em que se plantando tudo dava e abundava. Totalmente retalhado por pequenas propriedades rurais onde o café, o algodão, o milho, o feijão e a criação de galináceos, ovinos suínos e bovinos abundavam, garantindo a paz e a tranqüilidade do homem do campo, Janiópolis era privilegiado por uma população de mais de 30 mil habitantes, que assegurava o progresso do comércio local e o bem estar dos habitantes citadinos”, finalizou Matias.

Benedito Batuíra Pereira Porto é filho de Américo Pereira Porto e Dulcília Clementina Porto, nasceu em Ibitinga estado de São Paulo no dia 21 de novembro de 1921. Chegou em 1953, vindo Astorga – Paraná, onde morou quatro anos. Casou no estado de São Paulo com Alzira Chiquito teve cinco filhos.
¨A diversão da época era os bailes que aconteciam nas ¨tuia¨ das fazendas, jogo de bola, de baralho. e também tinha uma raia para corrida de animal. Corrida de cavalo era atração no município. Já morou na capital de São Paulo onde trabalho na Crush em 1948 e 49. Em Janiópolis sempre trabalhou na lavoura¨
Ficou conhecido na cidade por possuir uma máquina de arroz.
˝Fui candidato a prefeito em 1966. Não queria, só aceitei porque o Paulo Poli que era deputado brigou com o Alfeu que seria candidato único. O Paulo me escolheu para ser candidato. Mas eu nem fiz campanha – pois não entendia nada de política e até agora não entendo. Assinei como candidato, sem saber. Pensei que fosse uma ficha de filiação. Depois que eu assinei bateram palmas e fizeram festa Eu não fiz campanha, os outros que fizeram para mim, finaliza o senhor Benedito.

O senhor Sebastião Caldeira, chegou em 1958, na região. foi agricultor e vereador na segunda gestão, do então recém criado Município de Janiópolis. seus filhos e netos ainda residem em Janiópolis.
Etelvina Barros Freire nasceu no dia 05 de outubro de 1930, em Assaré no Ceará. Casou-se em 1949 com Antonio Barros Freire. Veio para Janiópolis em 1954. Dona Etelvina diz o seguinte: “Quando cheguei, tive que morar em uma casinha de madeira,e na época tinha 3 filhos. Tive que ir a pé para o sítio que ficava uns 12 quilômetros, por um carreador cheio de mato. Tinha um local de lona para a celebração da missa quando vinha um padre de Campo Mourão ou de Araruna”Ajudar os outros sempre foi uma das especialidades da pioneira Etelvina Barros Freire. Ela é uma das fundadoras do Movimento Vicentino no município de Janiópolis uma organização ligada à igreja católica que tem a finalidade de ajudar as pessoas menos favorecidas. Além dos vicentinos, Etelvina contribui com diversas outras entidades, como a Pastoral da Criança. É mãe de 12 filhos que são destaques no comércio e na área de educação criou 02 filhos adotivos e tem 22 netos.

Pedro Cardoso de Morais chegou em Janiópolis em 1942, com os pais João Fidélis e Mariana Cardoso de Morais. “Quando a gente veio num tinha nada aqui, só mato, bicho e índio” – lembra o pioneiro que é nascido na cidade de São Jerônimo da Serra no Paraná, no dia 31 de março de 1931. Ele casou-se com Maria de Jesus Morais no ano de 1951 com quem teve dois filhos. Morou no município de Janiópolis até 1982 quando foi embora para o Estado de Rondônia e agora está de volta. “Estou de volta porque gosto muito desta cidade” – afirma.

O senhor Joaquim Fermiano que veio para a região em 1947, após os irmãos Júlio, Francisco e Abel Fermiano que já estavam na localidade desde 1944, vive feliz em sua chácara na estrada para o Takao.. Ele Nasceu em Ortigueira, no dia 17 de janeiro de 1924, sempre trabalhou na agricultura e fala com orgulho que Janiópolis é um lugar abençoado por Deus. Joaquim é viúvo de Maria Paz Camargo Fermiano com quem teve 8 filhos, sendo que 7 nasceram em Janiópolis.
Campolim Moreira de Souza, chegou no ano de 1949 nesta região,. Segundo Campolim que sempre viveu da agricultura, sendo anos de luta nesta localidade. O senhor Campolim conta que veio de São Jerônimo da Serra, norte do Paraná, gastando 3 dias de viagem, onde viajaram de trem, caminhão até Campo Mourão, até Janiópolis vieram a pé. “A vida era difícil, pois não havia farmácia, nem médico, não havia transportes, nem escola, mas graças a Deus conseguimos criar nossos filhos com boa educação e conseguir uma vida digna neste lugar” – conclui.

João Gomes, nascido em Pernambuco, veio para a região no ano de 1951. Ele nos conta : ¨quando mudei para cá só existia matas e pinheirais. A primeira coisa que foi construída foi uma capela feita de madeira, no lugar onde hoje é a praça da Igreja Matriz. Trabalhei muito na roça, e eu gosto muito deste lugar¨.

Santina Floriano dos Santos, chegou na região em 1957. ela relata que veio do Nordeste e que veio por causa das terras que eram bem melhores e produziam muito, o comércio, de secos e molhados, se vendia de tudo. As casas nesse perído eram todas de madeira, as ruas não eram asfaltadas e ainda não tinha energia elétrica, a água era de poço.
O pioneiro Durval Franco lembra que Janiópolis já foi muito melhor, principalmente, para quem tirava o sustento do trabalho com a lavoura. Ele lembra com saudades do tempo em que o café era a principal cultura da região. “Ganhei muito dinheiro com a lavoura de café” – recorda o pioneiro. Nascido em Pouso Alegre, estado de Minas Gerais, no dia 27 de março de 1923, Durval já foi prefeito do município por 36 dias. Ele era vice-prefeito na gestão (66/70) e assumiu a prefeito em janeiro de 1968 por 36 dias, quando o titular do cargo Alfeu Teodoro pediu uma licença. Nunca mais quis se envolver com política. Ele mora no município desde 1952.
Iza de Jesus Santos, nasceu no dia 03 de outubro de 1921, no Riacho dos Machados , em Minas Gerais. Veio para Janiópolis em 1963. Tem 12 filhos e 10 netos. A senhora Iza comprou sozinha um sítio com muito sacrifício, pois sofreu muito ao chegar aqui com os filhos, mas com muito trabalho conseguiu alcançar seus objetivos.

A senhora Cândida Quadros dos Santos que chegou no município em 1935 revela-nos que : “ Quando chegamos a derrubada das matas era feito de forma rudimentar com a abertura de picadas . Era necessário um desbaste da vegetação rasteira e dos cipós, utilizando-se foices e facões afiados. Após iniciava a derrubada das árvores, utilizando o machado e a serra manual.
A habitação era feito de pau-a-pique e a cobertura feita com folhas de palmito. As paredes eram feitas com troncos de palmito e os espaços eram preenchidos com barro batido misturado à palha.
Quando foi implantado definitivamente a venda de lotes na região foi adotado o sistema de agentes corretores de terras para transportar e mostrar de perto aos possíveis compradores a exuberância da floresta, a riqueza das águas e a qualidade indiscutível do solo.
Por causa da composição do solo da região, em dias chuvosos, as picadas tornavam-se intransitáveis devido ao barro liso que se formava. Isso não impedia que milhares de homens destemidos se instalassem na região.
Uma vez que a compra dos terrenos eram facilitadas, poucos daqueles que os visitavam deixavam de comprar. Em pouco tempo toda a região foi tomada por proprietários de terras, os quais abriam uma clareira, construíam um rancho, instalavam suas famílias e iniciavam a derrubada definitiva das matas para a plantação de café, e pequenas culturas de subsistência.
Existia ainda a possibilidade de compra onde os proprietários de terras contratavam os serviços de famílias para a derrubada da mata e o plantio das mudas de café até que a lavoura estivesse produzindo, processo esse que durava em torno de seis anos. E para isso, o contratado recebia do contratante um pedaço de terra no final do contrato, o qual era feito verbalmente, mas há casos de descumprimento do acordo, havendo com isso rixas, desavenças e problemas e infelizmente o contratado é que ficava do prejuízo.
Com a poupança acumulada nos anos do café em formação, pela plantação e a colheita de cereais, alguns empreiteiros conseguiram aumentar suas terras e desses, muitos se tornaram grandes fazendeiros ao longo dos tempos.
Nos primeiros tempos, os desbravadores viviam em intensa solidariedade entre seus vizinhos, socorrendo uns aos outros nos momentos difíceis, no empréstimos de ferramentas e gêneros alimentícios, na troca de dias de trabalho, mutirões e no transporte de doentes, que alíás, era muito difícil uma vez que tinham que levar à Campo Mourão.
Com o passar do tempo os mutirões eram comuns e tornava-se motivo de festejos ao fim do evento, e isso acontecia quando o chefe da família caía enfermo, e para que a sua produção não perdesse, os amigos e vizinhos encarregava-se da colheita”
., concluiu dona Cândida .
Talvez seja essa a causa de que o povo janiopolense preserva em seus costumes a hospitalidade e o dom de servir a seu semelhante sempre disposto a colaborar, como podem, quer em eventos para arrecadar fundos para entidades, quer para socorrer os mais necessitados.

Pioneiros

Cândida Quadros dos Santos (1935); Julio Fermiano (1943), João Fidelis (1948); Joaquim Fermiano (1947); Campolim Moreira de Souza (1949); Antonio Ferreira Dangui (1952); Durval Franco (1952); Pedro da Silva (1949); Alfeu Teodoro de Oliveira (1949); Benedito Batuira Pereira Porto (1953);Maria Sercundes de Souza (1952); Izael Pereiras Porto (1955); Augusto do Rosário Carreira (1957); Francisco Riado Ribas Filho (1954); Leônidas Motta (1953); Lucélia Maria Cazarin da Silva ( 1954); Esmerinda Alves da Cruz ( 1950); Castorina da Aparecida ( 1944); Juvenal Teixeira (1950); Maria Teotônia de Oliveira (1950); Amando Ilheos da Silva (1940); Maria Reinaldo da Cunha ( 1950); Maria Verônia de Oliveira ( 1955); Enedina Tereza de Jesus dos Santos (1950); Antonio Mariano de Campos (1950) Armando Alves Barbosa (1957); Emanuel Barros Freire (1950);); Raimundo Agapito de Souza (1950); Alípio Moreira (1961); João Gomes (1946); Natal Breda (1952): Manoel Barbosa dos Santos (1948); Pedro Cardoso de Morais (1942); Januário Chiulli (1951): João Detoni ((1958); João Fernandes da Fonseca (1958); João Cardoso de Morais (1948)); Família Prado (1960); Família Belém (1960); Oscar de Paula Pereira (1948); Vitor Detoni (1956); Derci Garcia Romano (1953); Palmira Gomes (1951); Zeneide de Bairros (1951); José Veloso (1951); José da Conceição Santos (1962);Valdemar Garcia Rodrigues (1953; Antonio Garcia Rodrigues (1953); José Marques (1961); Maria Taveira Celestino ( 1960); Etelvina Barros Freire (1956); Osvaldo Teixeira (1956); Antonina da Aparecida (1944); Carmelinda Lopes Perez (1949); Zuzi da Silva (1956); Iza Maria de Jesus (1960); Joaquim da Costa (1950); José Pascoal de Souza (1957); Rosa Espirito Santo ( 1959); José Silva da Fonseca (1954); Herminio Marcelino (1959); Santina Floriano dos Santos (1957); Delsina Oliveira Gimenes (1949); Maria José da Silva (1959); Laura Ferreira Lopes Nakayama (1962); Adão Marques Ribeiro (1960); Antonio Carlos Machado (1962); Tereza Matoso dos Santos (1962); Maria de Lurdes Schlot Santos (1961); Sebastião Caldeira (1958)Genésio Leonardo da Silva (1953); Marinita Rosa de Oliveira (1958); Stephana Schlot (1961);João Gomes (1951);Isabel Maria Raibida (1959); Geraldo de Souza dos Santos (1952); Ambrosina Alves de Souza(1956) e muitos outros que tanto fizeram e ainda fazem parte do nosso município através do labor








Aspectos Físicos e Geográficos

Nome do Município: Janiópolis
Micro Região: Campo Mourão – 286
Zona Fisográfica: Zona Fisográfica do Piquiri, Região Noroeste do Paraná ou Oeste do Paraná.

Planalto: Situado no 3º Planalto Paranaense.







Área Territorial

O Município de Janiópolis, possui uma área territorial de 334.870 Km2 ou 33,48 mil hectares.


Limites

O Município de Janiópolis situa-se entre os municípios de Goioerê e Campo Mourão, na zona fisiográfica Centro-Oeste, Estado do Paraná, e pertence a mesoregião sócio-econômica de Campo Mourão, tendo por divisas:

- ao Norte com o Município de Tuneiras do Oeste: começa na barra do Arroio Água Grande no Rio Goioerê, sobe pelo Rio Goioerê até a barra do Rio Riozinho e divisa com o Município de Farol do Oeste;

- ao Oeste com o município de Goioerê: começa no Rio Comissário, e em linha reta e seca em direção a Norte pela linha de divisa entre as Glebas 21 2 22 e 10 e 113 da Colônia Goioerê até alcançar a nascente do Arroio Água Grande; Moreira Sales: começa na nascente do Arroio Água Grande, desce por este até a sua barra no Rio Goioerê e divisa com o Município de Tuneiras do Oeste, e Rancho Alegre;

- ao Sul com o Município de Boa Esperança: começa no Rio Riozinho na barra do Córrego os Baianos, sobe por este até a barra da Água dos Canários daí em linha reta e seca em direção a Oeste seguindo o Travessão 2 da Gleba 10 da Colônia Goioerê, até o extremo da Fazenda Carminatti, daí em direção ao sul até a nascente do Arroio denominado BA – 5, segue por este até a sua foz no Rio Barreiro, segue por este até a foz do Arroio denominado BA – 6, segue por este até a sua nascente, daí em linha seca até alcançar o Rio Comissário, segue por este até a divisa com o Município de Goioerê;


- a Leste com o Município Farol começa no Rio Goioerê na barra do Rio Riozinho sobe por este até a barra do Córrego dos Baianos e divisa com o Município de Boa Esperança.




- Área Urbana: 7,4084 Km² ou 740,84 Ha.



- Área Rural: 327,46 Km² ou 32.746 Ha.
- Distrito Judiciário Administrativo: Arapuan e Bredápolis: 223,24 Km² ou 22,324 Ha.
- Sede: 48,7 Km² ou 487 Ha.


Área urbana da cidade de Janiópolis


A Lei n.º 14/96 de 19 de Agosto de 1996 aumentou o espaço territorial de 1.058.932,68 m² para 1.960.120,00m², definido pelo perímetro delimitado:


  • A Noroeste – inicia-se no marco nº 01 às margens do córrego Santo Antonio, estendendo-se por uma linha seca e reta com o rumo 26º 00' NE, com uma extensão de 513,65m, até encontrar o marco n.º 02 na eixo da rodovia BR 272;
  • Ao Norte- do marco nº 02 segue com a rodovia sentido Campo Mourão com uma extensão de 668,30 m, até encontrar o marco n.º 03 imaginário no eixo da rodovia, que daí gira para à direita no rumo 13º 00' NW, numa distância de 83,00 m, onde se localiza o marco n.º 04 às margens do Córrego Pinhalzinho onde segue o seu percurso até iniciar o marco n.º 05;
  • A Leste – o marco n.º 05 inicia-se às margens do Córrego Pinhalzinho estendendo-se por uma linha seca e reta com o rumo 24º 00 SE e com uma distância de 723,70 m até encontrar o marco n.º 07 fixado na eixo da estrada Três Marias numa distância de 1.050,70 m.
  • Ao Sul- do marco n.º 07 parte uma linha seca e reta com o rumo 78º 00' NW, numa distância de 800m até encontrar o marco n.º 08 e gira para a direita no rumo 10º 00' NE por uma distância no rumo 78º 99' até encontrar com o Córrego Pinhalzinho com uma distância de 423,00m.
  • A Oeste- limita-se com o Córrego Pinhalzinho até o marco inicial fechando a área.

Vias da Cidade de Janiópolis

-Via Principal Preferencial- Avenida São João – a partir do cruzamento com a Avenida Goioerê até o prolongamento da expansão do perímetro urbano;
-Via Perimetral Avenida Campo Mourão – inicia-se a partir do prolongamento da expansão do perímetro urbano;
-Vias Preferenciais- Avenida Brasil, Goioerê, Paraná, Castro Alves Wenceslau Brás, até cruzar a Avenida Castro Alves, Marechal Deodoro e Avenida Amazonas – inicia-se na perimetral de Campo Mourão e segue a Avenida São João no sentido Oeste nos fundos da área ampliada do cemitério Municipal e termina na Estrada Velha para Boa Esperança
-Vias Coletoras – Rua Benjamin Constant, na expansão do perímetro nas 1,2 e 3. – inicia-se do prolongamento da Avenida Goioerê na Parque Industrial, cruza a estrada do Amantino e a Estrada Velha para Goioerê, segue para Oeste até cruzar o Rio Santo Antonio e termina no cruzamento da Rodovia para Boa Esperança.
-Vias Locais – todas as demais vias.


Climatologia

De acordo com a classificação de Koeppen, o clima que predomina é o Cfa. É um clima subtropical úmido, sem estação seca definida, mesotérmico com verão fresco a quente.
O clima subtropical úmido mesotérmico, tem verões quentes e geadas pouco freqüentes, com tendência de concentração das chuvas nos meses de verão, sem estação seca definida.
A média das temperaturas nos meses mais quentes é superior a 22º C e a dos meses mais frios é inferior a 18º C.

Coordenadas Geográficas

O Município de Janiópolis, está situado:
Latitude Sul: 24º 04' 51'', abaixo do Trópico de Capricórnio e abaixo do Paralelo 24º.
Longitude: 52º 43' 01'', à esquerda do Meridiano de Greenwich.

Temperatura


A temperatura dos meses dezembro/janeiro é maior que 30ºC e dos meses de junho/julho é mais fria, menor que 14ºC, com ocorrência de geadas e concentração de chuvas no verão.


Regime Pluviométrico



Precipitação anual varia de 1450 a 2600 mm\ano.
Período chuvoso indefinido, com maiores incidências de outubro a março.



Topografia 

A topografia predominante varia de plana a suave ondulado.
Varia de 380 a 640 metros acima no nível do mar.



Solos Predominantes

Os solos predominantes no Município de Janiópolis são: roxo/arenoso, arenoso e roxo, sendo o primeiro com maior concentração (75%).
É constituído por latossolo vermelho-escuro e roxo de textura argilosa, em menores quantidades encontra-se o pdozólico vermelho-amarelo e terra roxa estruturada, com textura médio areno-agilosa. A potencialidade do solo reside em pedras para revestimento, como o cascalho.


Hidrografia

Rios de limites do Município de Janiópolis: Água do Comissário, Rio Água Grande, Rio Barreiro, Córrego Água dos Baianos, Água dos Canários, Córrego BA –13, Córrego BA – 5, Córrego BA – 6.
No Interior do Município de Janiópolis: Córrego Santo Antônio, Córrego Água dos Peões; Rio Papagaio, Córrego Água do Belém, Rio Riozinho, Córrego Guatupê ou do Jeremias, Água Teixeira ou Aimoré, Água do Pacífico, Água da Limeira, Água Faxineiro, Ribeirão Faxinal, Água São Miguel, Água da Saudade, Água Vermelho, Água Tamanduá, Córrego das Abelhas, Ribeirão Jacaré, Água Marumbi, Água do Tupã, Ribeirão Cinco Marcos, Ribeirão Arapuan, Água do 10, Água dos Pires, etc.
Fontes/nascentes de águas são encontradas em todo o Município e praticamente em todas as propriedades. São de boa qualidade para o consumo humano e animal. No entanto, não possuem em quantidade satisfatória a preservação/proteção ciliar.


Paisagem Fitogeográfica


            
Floresta Subtropical perenifolia, Floresta Tropical subperenifolia e Floresta Subtropical subperenifoliaA vegetação primária, ainda remanescente, é do tipo floresta subtropical perenifólia, constituídas por árvores exuberantes, tais como: cedro, peroba, canela, araucária, etc.
A cobertura florestal atual na sua maioria é composta por vegetação secundária e terciária tais como: cipós, gurucaia, arranha gato, taquara, etc., sua utilização é esporádica atendendo basicamente o consumo doméstico.
São poucas as reservas naturais, e o seu reflorestamento é insignificante devido a extensivo cultivo pela aptidão do solo, provocando assim um desmatamento incontrolado.
As matas naturais do Município são de aproximadamente 1% da área total e se localizam em sua maioria em propriedades particulares.
As matas ciliares também são poucas, estando desgastadas, e em alguns riachos observa-se o assoreamento das margens e leitos.
O reflorestamento é feito apenas para combate à erosão, quebra ventos, proteção de geadas fortes, embelezamento de estradas, ruas da cidade, lenhas, cercas, etc. Ocupa apenas numa área de 138 Há, com eucalipto – 40 Ha; com Grevilha – 25 Há; com Angico - 9 Ha.

Símbolo


Símbolo é aquilo que representa alguma coisa. O Município de Janiópolis expressa-se sobre a forma e a apresentação pelos seguintes símbolos:

  • A Bandeira do Município;
  • O Brasão de Armas do Município
  • Hino de Janiópolis.


A Bandeira de Janiópolis




Obedecerá às medidas oficiais da Bandeira Brasileira:
  • para cálculo das dimensões, tomar-se-á por base a largura desejada, dividindo-se esta em 14 (quatorze) partes iguais. Cada uma das partes será considerada uma medida ou módulo;
  • o comprimento será de 20 (vinte) módulos.
A Bandeira do Município é dividida longitudinalmente em duas partes:
* A primeira parte (de goles vermelhos simbolizando, além da terra roxa fértil para a agricultura, o amor que aquece esta terra, a coragem e o ardor do entusiasmo de sua gente,atribuídos aos desbravadores, administradores e munícipes que se esforçam por elevar o nome do Município para fazê-lo irradiante, para toda a região, dos mesmos atributos dos quais estão imbutidos. De menor largura, em cujo centro apresenta-se a coroa mural de quatro torres ameadas e sua porta cada uma.
* A Segunda parte (de bleu azul), simboliza a justiça, a formosura, a dignidade, o zelo, a lealdade, a profundidade, a capacidade criadora do homem que habita esta terra e ao mesmo tempo, sua serenidade na busca do Infinito, da imortalidade e da verdade. Simboliza no próprio tamanho, a consciência da necessidade de desapego e generosidade, atributos necessários para que o homem não se corrompa no afã diutirno pela sobrevivência, mantendo sempre o ideal no crescimento espiritual próprio e de seus concidadãos. Esta, maior que a Primeira, a embasa, numa referência a consciência do predomínio do espiritual sobre o material. Ambas somadas, representam a plenitude da vida humana. Traz em seu centro o brasão de armas do Município.

A Bandeira Municpal só poderá ser confeccionada mediante autorização dos poderes Executivo e Legislativo, sendo proibido a colocação de qualquer indicação sobre a Bandeira.

A Bandeira Municipal deve ser hasteada de sol a sol. Far-se-á norma de seu hasteamento às 8 horas e o seu arriamento às 18 horas. Será hasteada diariamente na Prefeitura Municipal e quando não, deve ser mantida em lugar de honra.


O Brasão de Armas do Município

O Brasão de Armas do Município de Janiópolis tem a seguinte descrição:

* Escudo moderno, esquartelado em aspas, tendo por timbre de ouro a coroa ural de quatro torres ameadas e sua porta em cada uma.
Suportes. Divisa
Descrição dos Quarteis
* O primeiro e o último, em bleu, trazem respectivamente, a cabeça de Mercúrio de perfil com capacete alado de ouro e a tocha acesa com chamas de ouro.
* O segundo traz quatro faxetas de ouro e de sinople, alternadas, sendo a do chefe de ouro.
* O terceiro traz quatro faxetas de prata e de sinople, alternadas, sendo a do chefe de sinople.

Descrição dos Suportes
O Suporte são ramos de cafés estilizados de sua cor.

Literatura do Escudo

O bleu fala da vigilância constante com que os munícipes de Janiópolis, através de seus homens públicos, olham pelos de sua cidade, que nasceu pelo trabalho de seus homens e que cresce pela dedicação de seus corações que vêem em Janiópolis a terra promissora que compensará em abundância os cuidados de que é objeto. A cabeça de Mercúrio fala da inteligência e pensamentos elevados, que comandam iniciativas de Janiópolis.

As chamas lembram que a liberdade é cultuada na cidade e no município de Janiópolis, como patrimônio de honras e imorredoura conquista de sua gente.

O ouro e a prata falam da generosidade, prosperidade e integridade dos habitantes de Janiópolis. O sinople, além de dizer da fertilidade de seus campos, fala da esperança em dias melhores.

Os quartéis de destra e de sinistra simbolizando qualidades espirituais dos Poderes constituídos e dos munícipes de Janiópolis, lembram também as cores da Nação brasileira e do Estado a que pertence o Município.

Enquanto os suportes marcam a produção agrícola do Município, a faixa de prata traz em letras de ouro a palavra “JANIÓPOLIS”, o que importa dizer que os interesses do Município prevalecem sobre todos os demais.



Hino de Janiópolis



A palavra hino vem do grego himnós – que significava canto religioso. Foi depois da Revolução Francesa, apenas que a palavra tomou sentido de canto que simboliza uma nacionalidade.
Com letra e música de SEBASTIÃO DE LIMA, o Hino de Janiópolis exalta a grandeza de terra fértil e generosa que cresce pelo trabalho e pela esperança e que tem na sua gente a mais pura expressão de acolhimento e de paz e de respeito pelos pioneiros que desbravando estas paragens deram suas contribuições para a grandeza do Paraná e do Brasil. E o louvor a terra que “viverá eternamente nos corações” de todos os que por ela passarem.



Janiópolis, Janiópolis
Colméia de intenso labor,
Tua estrada há de ser plena de sucesso,
Na caminhada em busca do progresso.

Estribilho

Janiópolis
Querido rincão,
Viverás eternamente,
Em meu coração.

Em teu seio há paz e amor
Para todos os que aqui buscam guarida.
És o templo de luz e esplendor,
Entre todas, és a terra mais querida.

És do Paraná varonil
Um celeiro de riqueza sem igual
Recanto feliz do meu Brasil,
Relicário de um nobre ideal.

Vamos a uma voz entoar,
Este hino em louvor ao pioneiro.
Pelos feitos de civismo audaz sem par,
Mostrando a fibra e o valor de um brasileiro.


Prato Típico do Município
Leitoa Fuçada



O prato típico do município de Janiópolis foi escolhido após diversas pesquisas junto aos pioneiros. Os pioneiros revelaram que no inicio do município a produção de suínos era muito grande e era comum servir a leitoa desossada e recheada com farofa. Diante dessas pesquisas a idéia foi aprimorada e surgiu o prato típico de Janiópolis que foi batizado de “leitoa fuçada”. A leitoa é desossada, temperada e recheada com farofa e é servida com frutas , legumes e arroz.

Ingredientes
1 leitoa de aproximadamente de 35 kg
2 kg de farinha de mandioca
1 1/2 kg de sal
1 kg de tomates
1 kg de lingüiça calabresa
1 kg de cebola
1 kg de farinha de pão
300 g de bacon
12 ovos
4 pimentões
4 latas pequenas de milho verde
3 latas pequenas de ervilhas
2 latas pequenas de massa de tomate
2 latas de pomarola
3 vidros médios de palmito
1 vidro médio de azeitonas
1 pacote de louro
1 noz-moscada
pimenta, alho, alecrim, alfazema, salsa, cebolinha verde a gosto.
Tempero

Dissolver 1 kg de sal num copo de vinho, com um pouco de água (até obter um tipo de massa fina) que deve ser passada nas partes internas e externas da leitoa já desossada.Num recipiente, dissolver 1/2 kg de sal, 1 copo de vinho, juntar a pimenta, o alho, o louro, a alfazema, o alecrim.
Misturar tudo com água suficiente (4 litros) para cobrir a leitoa deixando-a submerso nestes temperos, por aproximadamente 10 horas.
Injetar o mesmo tempero por toda a peça, com uma seringa bem grossa.

Recheio
Fritar em fogo brando o bacon, a lingüiça calabresa, a cebolinha verde, a salsa, o louro, a alfazema, o alecrim. Juntar posteriormente, o tomate, o pimentão, a massa de tomate, a pomarola, a cebola, a noz-moscada, triturando mais um pouco. Tirar do fogo e ao esfriar, acrescentar a azeitona, o milho verde, a ervilha, o palmito, juntando ainda a farinha de mandioca e a farinha de pão para o recheio ficar bem consistente, acrescentando por fim, os ovos bem cozidos e picados, além de sal a gosto.

Igreja


Historicamente vinculada ao cristianismo, e do ponto de vista meramente material, a Igreja é o lugar onde se reúne um grupo de pessoas para a prática de um mesmo culto cristão. Em seu sentido mais amplo, porém, pode ser considerada como uma assembléia universal dos homens unidos pela fé em Cristo, e por sua participação e obediência aos ritos e sacramentos ditados pela crença em Sua autoridade.
Instituição que tem por finalidade satisfazer as necessidades espirituais do homem, a Igreja exerce também papel educativo:
Em primeiro lugar, torna o homem na sua totalidade, em todas as suas funções, em todas as idades, e procura a sua unidade sob o signo de sua personalidade espiritual; depois, segue-o através de seu desenvolvimento, fornecendo a cada idade os meios apropriados de sua formação; aos pequeninos, costumes que dobram a sua vontade; aos adolescentes, lições e apoio moral de incomparável valor; ao homem feito, uma doutrina que comporta soluções para todos os problemas da vida” (Papa Pio XI)
Ao redor de um Cruzeiro nasceu a Cidade de Janiópolis. Os desbravadores construíram uma grande cruz de madeira, a marca do cristianismo, e ergueram-na para realização de uma missa campal.
Os pioneiros eram devotados aos cultos religiosos e passaram essas noções para seus filhos. Padre José celebrou a primeira missa em terras janiopolenses e seu gesto fora seguido por muitos outros religiosos os quais viajavam de Campo Mourão para levar a Palavra de Deus aos desbravadores, pioneiros e viajantes.
Igrejas existentes no Município de Janiópolis

01 – Igreja Católica na Sede.
01 – Igreja Congregação Cristã no Brasil na Sede.
01 – Igreja Assembléia de Deus na Sede.
09 – Capelas Católica nas Comunidades rurais.
  • Capela Santa Edwirges – Bredápolis;
  • Capela São José – Bairro Ouro Verde;
  • Capela Nossa Senhora Aparecida: Bairro São Domingos;
  • Capela São José – Bairro Cinco Marcos;
  • Capela Nossa Senhora das Graças: Bairro Vera Cruz;
  • Comunidade Santa Luzia: Bairro Amantino;
  • Comunidade São Francisco: Fazenda Paraná;
  • Comunidade Santo Antonio: Bairro Graminha
  • Capela São Sebastião:Riozinho.
01 – Igreja Adventista do 7º Dia na Sede.
01 – Salão do Reino das Testemunhas de Jeová na Sede.
01 – Igreja do Evangelho Quadrangular na Sede.

Paróquia Nossa Senhora Aparecida




Primeira Capela - década de 1950
        Construção da primeira Igreja


Família Carreira


Construção da atual igreja


1980


Atual Igreja Matriz

A Paróquia Nossa Senhora Aparecida, foi fundada em 07 de outubro de 1964, tendo como pároco o reverendíssimo padre Eugênio Nickele, ex-capuchinho.
Por ele foi construída a atual Igreja Matriz e o Salão Paroquial.


Primeiro Pároco - Padre Eugênio Nickele







Padre Aédio Odilon Pego
Marianos - Década de 1960


Primeira Comunhão - 1965

Coroação de Maria


1970 Coroação de Maria (Lúcia e Júlia Freire)

Missionários e Pe Vicente - 1973

Encontro de Casais - Década de 1980

Encontro de Casais - Década de 1980


Vocações Religiosas

A Paróquia Nossa Senhora Aparecida já enriqueceu a Igreja com padres e religiosas, cujas famílias moraram ou moram em Janiópolis. Frei Benedito Félix da Rocha: Sua ordenação sacerdotal ocorreu em 06 de agosto de 1981, pela ordem dos Capuchinhos. Atualmente reside em Londrina, Paraná. Frei Benedito foi encaminhado ao Seminário pelo Padre Eugênio Nickele. Padre Décio Valdivino Marques: Sua ordenação sacerdotal ocorreu em 09 de julho de 1983, pela ordem dos Xaverianos. Hoje Reside em Ortolândia, São Paulo. Foi encaminhado ao Seminário pelo Padre Vicente Tonetto. Padre José Sérgio Juventino, Padre Zezinho: Sua ordenação sacerotal ocorreu em dezembro de 1999. Residiu no Bairro Graminha, onde mora parte de seus familiares. Atualmente reside em Cornélio Procópio.

Religiosas:


Gracilda Guimarães
Maria Oliveira Bengozi
Ana Maria Borges
Irene Chelski
Eva da Silva
Mere Gonçalves dos Santos
Maria Célis de Souza


Igreja Presbiteriana Renovada

A Igreja Presbiteriana Renovada de Janiópolis, foi fundada em 05 de janeiro de 1969 pelo Pastor Manoel Andrade, com o objetivo de levar a mensagem salvadora da palavra de Deus a todos os moradores desta cidade. Atualmente o responsável é o presbítero senhor Nelson Antonio Macagnan.

Congregação Cristã no Brasil

A obra de Deus em Janiópolis teve início com a chegada de Antonio Belo, por volta de 1958.
A abertura da primeira Casa de Oração, que media 32 metros quadrados, foi feita pelo irmão João Vieira Marçal, aproximadamente em 1959, sendo Antonio Belo o primeiro Cooperador Oficial.
Atualmente o membro da Igreja mais antigo do município é o Senhor Pedro Pereira da Silva, que chegou em Janiópolis em 09 de junho de 1959.
A antiga Congregação, construída de madeira, com 117 metros quadrados, ficava localizada na rua Aquidaban, n.º 471, tendo abertura ocorrido em 1965. Atualmente está situada na Avenida São João.
Em 1994 participaram da Santa Ceia 111 membros da Congregação.
Sua orquestra é composta de 11 músicos e 4 organistas e também 1 encarregado da Orquestra Regional.
Ancião: Samuel Gomes, ordenado em 18 de junho de 1988.
Diácono: Anisio Atilio Piva, ordenado em 01 de Agosto de 1992.
Cooperador: Tarcilio de Moraes.
Auxiliar da Administração: Domingos Vernier.


Igreja Só o Senhor é Deus


Esportes


O esporte preferido é o futebol. A história do futebol do município de Janiópolis, ocorre nos primórdios de sua existência, uma vez que o mesmo diverte e faz com que esqueçamos os problemas do dia a dia.
Existem registros de que a atividade esportiva no Município de Janiópolis teve início com a chegada dos primeiros moradores. Diversas equipes rurais e urbanas se formaram ao longo dos tempos e se diluíram por motivos diversos.


1960

Década de 1960

Em pé- (da esquerda para direita): Miguel, Bodinho, Romano, Celso, Joel (Jabá), Toninho, Alexandre, Nico; (agachadoss): Joaquim Abreu, Neco, Feio Cride, Miguel Prado, João, Sebastião e Luís.

Comemoração do Primeiro Campeonato

Década de 1970
Veteranos Esporte Clube



Torcida Janiopolense



1984



Janiópolis Atlético Clube - JAC



JAC – Janiópolis Atlético Clube, iniciou em 1977, anteriormente denominado de VEC – Veteranos Esporte Clube - foi campeão da Liga de Futebol Regional de Amadores de Campo Mourão.

Campeão em 1991
Em pé: Alemão, Carlão, Vardinho,José Carlos, Danilo, Erinaldo, Celsão e Veneno;
Agachados: Déia, Elieder, Carlão,, Celso, Meinha, Rubão e Luis Carlos



Década de 1990


Campeão - 1997
Atletas: Antonio Barbosa da Cunha Filho, José Vanderlei A da Silva, Alcides Barbosa da Cunha, Carlos Meida Tavares, José Ronaldo Jardins, Valmir S. Aguiar, Hélio Montana da Silva, Danilo Carlos Rodrigues, Elieder da Silva Venâncio, Adahilton de Aguiar Cisco, Nilton Cezar Favaro, Amarildo Vigueti, Altevir Caffuri, Ivanildo Félix de Souza, Emerson Home da Silva, Adenilson Pereira dos Santos e Valdeir Alves dos Santos.

Cartório de Registro Civil


Iniciou em 24 de abril de 1963 tendo como oficial o senhor Odair da Rosa Lima, como Juiz de Direito , Dr Joaquim Euzébio Figueiredo da Comarca de Campo Mourão e o Juiz de Paz, o senhor Rodoarte Rosa da Silva. Atualmente o oficial é o Sr Samuel Gomes, tendo como Juiz de Paz, o senhor José Barros Freire Filho.
O primeiro casamento foi realizado no dia 25 de maio de 1963 sendo os contraentes, Esupério Bernardo Rocha e Maria Expedita Romeiro.
O primeiro registro de nascimento efetuado foi de Marcelo Rosa Gameiro, nascido em 22 de abril de 1963, filho de Laurindo Rosa Gameiro e Maria Helena Mainsto Rosa Gameiro.
O primeiro registro de nascimento efetuado após a emancipação do Município de Janiópolis foi de Neuza Rigonato, nascida em Janiópolis, no dia 05 de abril de 1962, filha de Laurindo Rigonato e Zoé Souza Rigonato
O primeiro óbito efetuado foi de Nilton Carvalho, falecido no dia 02 de novembro de 1962.
Total de casamentos realizados: 2.173
Total de óbitos: 1.336
Total de natimortos: 103
Total de Casamentos Religiosos: 39

APAE


O objetivo principal é prestar assistência às pessoas portadoras de deficiência mental ou múltipla deficiências, nas áreas de saúde, educação e assistência social, tanto na habilitação quanto na reabilitação do portador de deficiência.
Foi fundada em julho de 1997 tendo como primeira diretoria:
Presidente: Moacir Pereira dos Reis;
Vice-Presidente: Castorina Mota;
Primeiro Secretário: Marlene de Fátima Fonseca;
Segundo Secretário Amarildo Rosa;
Primeiro Tesoureiro: José Cláudio do Prado;
Segundo Tesoureiro: Francisco Ricci;
Conselho Delibertaivo: José Vieira Lopes, Batista Vieira, Dnair Roselene Cazarini Silva;
Conselho Fiscal: Alberone Bernardo da Silva, Calixto Francisquini, Elias Hauagge dos Santos Filho, Jandira Teodoro Borsari, Marcelo Fonseca e Lázara da Silva Suzano.
Diretor Jurídico: José Feitosa;
Relações Públicas: Marta Regina Matoso dos Santos;
Comissão de Apoio: Paulo Sérgio Bairros, Cleuza Fernandes dos Reis, Elizabete dos Santos e Rita Lindner.
Alunos da APAE no Encontro da Terceira Idade



Rotary Clube de Janiópolis


O Rotary Club é uma organização de líderes de negócios e profissionais que prestam serviços humanitários, fomentam em elevado padrão de ética em todas as profissões e ajudam a estabelecer a paz e a boa vontade no mundo.
Tem por objetivos, estimular e fomentar o ideal de servir como base de todo o empreendimento digno promovendo e apoiando:

  • o desenvolvimento do companheirismo, sendo elemento capaz de proporcionar oportunidades de servir;

  • melhoria da comunidade pela conduta exemplar de cada um na vida pública e privada, entre outros.
Os rotarianos implementam projetos comunitários que tratam de problemas graves da atualidade, dentre eles a violência, uso de drogas, Aids, desnutrição, preservação do meio ambiente e analfabetismo. Apoiam também, programas para a juventude, oferecem oportunidades educacionais e de intercâmbio internacional para estudantes, professores e profissionais e implementam atividades para aperfeiçoamento profissional.
O Rotary Club de Janiópolis foi inaugurado no dia 05 de abril de 2002.

Distrito de Bredápolis



A Lei n.º 11/79 declarou perímetro urbano a área do imóvel rural, constituído do lote nº 9-A/1 remanescente, subdivisão do lote n.º 9 destacado do lote n.º 68 da Gleba 9 - Colônia Goioerê, Município de Janiópolis, com área de 6,21 Há,de propriedade do Senhor Esmeraldo Prato, onde se encontra o loteamento denominado “Vila Serrana”, com os seguintes limites e confrontações:
Começa num marco na margem direita da estrada vicinal que liga Campo Mourão à Janiópolis e ao patrimônio denominado Bredápolis;
Segue em linha seca com o lote n.º 5-A no rumo Sul-Leste 82º 56' em distância aproximadamente de 370 metros até outro marco; daí por linha seca, com o lote n.º 66-A no rumo S –E 7º 55' na distância aproximada de 70 metros, até outro marco;
Por linha seca, com o lote n.º 66-A com o rumo SW 82º 92' e na distância aproximada de 250 metros até outro marco; daí por linha seca, ainda com o lote N.º 66-A no rumo SW 58º 05' e na distância aproximada de 380 metros até outro marco na margem direita da estrada já citada;
Daí pela mencionada estrada em direção ao patrimônio de Bredápolis, até alcançar a propriedade do senhor Domingos Fuzinato, desmembrada do lote n.º 7 9-A1 primitivo, segue daí em rumo S E 2º 56' e na distância de 35 metros;
Segue daí por 53 metros, confrontando coma as propriedades de Esmeraldo Prato e Irineu Frigo respectivamente;
Segue daí no rumo S E – 82º56' e distância de 35 metros, segue daí na margem da estrada por 35 metros;Segue daí no rumo S E 2º 56' e distância de 35 metros, segue daí paralelamente a estrada por 15 metros; segue daí no rumo N W 82º 56' e distância de 35 metros; segue daí beirando a estrada por 17 metros até o marco inicial.
Juvenal Pedroso - 1960

Marasylvia Guilherme - 1972

Time de Futebol

Cafezal - 1973

Valdomiro Barbaresco e esposa

Equipe de Futsal Fécula Santa Rita

Do senhor Iluminato Peguim: e Luzia Barbaresco Peguim “Viemos do Estado deSão Paulo, no ano de 1959, para formar café, pois havia na época muitas pessoas e corria muito dinheiro. Temos 5 filhos, 13 netos e 4 bisnetos. Aqui, havia muito mato e fomos um dos primeiros que abriram os matos. As pessoas eram mais unidas, tinha mais paz, harmonia e felicidade.
Quando chovia, tinha que ir arrumando com o enxadão. Para ir em Janiópolis, não havia carro; era apenas carrinho puxado a cavalo e demorava de 3 a 4 horas. Era tudo difícil, mas era um tempo bom para tudo, até para criar os filhos”.
Catarina Estanho Silvestre; casou com o senhor Itamário Silvestre que faleceu em 1994. Segundo ela: “Viemos em 1952 de São Paulo para plantar café, pois era um lugar novo e não havia muitos habitantes. Temos 6 filhos, 18 netos e 13 bisnetos. Antigamente no lugar corria muito dinheiro e desse modo o lugar era valorizado. Hoje em dia mudou muito. Já não se tem o mesmo valor e nem a mesma alegria. Bredápolis, não ia ser no local atual, mas a 6 quilômetros; mas, como não possuía água, não se formou. Lá já havia casas, mas as pessoas mudaram de idéia e fixaram moradia no atual.. O nome seria Serraria, depois mudou para Santa Lurdes e finalmente Bredápolis” finaliza.

Ginásio de Esportes


Distrito de Arapuan




Pelo projeto de Lei N.º 31/55, foi criado o Distrito administrativo de Barreirinho do Oeste (Arapuan), do município de Campo Mourão, ficando estabelecidos as seguintes divisas: partindo da cabeceira mais alta do Rio Verde e deste ponto em linha reta rumo Leste-Oeste até o Rio Piquiri, encontro da divisa natural do Município de Goioerê, seguindo por esta divisa até encontrar o Rio Goioerê, e por este acima até a barra do Riozinho e por este, acima até a sua cabeceira mais alta e daí em linha reta até a cabeceira mais alta do Rio Summ e daí em linha reta até a cabeceira do Rio Verde, onde começou esta descrição.
Com a criação do Município de Janiópolis pela Lei Estadual N.º 4. 450 de 20/10/1961 o distrito de Arapuan passou a integrar a área do novo município que foi desmembrado de Campo Mourão.




Desfile década de 1970


Desfile - década de 1970


Desfile - 1973


Comemoração da Independência do Brasil - 1973




Time de Futebol


Time de Futsal


Ginásio de Esportes

Auto Posto

Praça em Arapuan


Senhor Josè Basílio
Pioneiro



Distrito de Bragápolis




1962


Time de Futsal


Aspectos Demográficos


28,28 Habitantes/km²

Faixa Etária



·   0 a 4 anos
901
·   5 a 9 anos
901
·   10 a 14 anos
992
·   15 a 19 anos
1.120
·   20 a 24 anos
956
·   25 a 29 anos
810
·   30 a 34 anos
628
·   35 a 39 anos
565
·   40 a 44 anos
473
·   45 a 49 anos
428
·   50 a 54 anos
355
·   55 a 59 anos
273
·   60 a 64 anos
237
·   65 a 69 anos
219
·   + de 70 anos
247
Total
9.105

IDADE
MASCULINO
FEMININO
   0 a 9 anos
 823
 979
10 a 19 anos
1108
1012
20 a 29 anos
 918
 848
30 a 39 anos
 515
 678
40 a 49 anos
 459
  442
50 a 59 anos
378
  250
60 a 69 anos
  247
  209
70 a 79 anos
   91
  49
80 a 89 anos
   41
  48
90 a  mais
   02
   08
Total
4582
4523

Fonte: IBGE – Ano  1998





Dados Demográficos do Ano de  1998


Urb.
Mas.
Urb. Fem.
Sub-
total
Rur. Mas.
Rur. Fem.
Subtotal
Total
2.344
2.389
4.733
2.494
2.228
4.722
9.455
Fonte:IBGE.

Dados Demográficos

ANOS
URBANA
RURAL
TOTAL
1960
-
-
10.539
1970
1.952
20.802
22.754
1975
-
-
30.075
1980
3.269
10.475
13.744
1985
-
-
12.182
1989
-
-
13.259
1990
-
-
13.585
1991
4.237
6.377
10.614
1996
4.035
5.072
9.107
Fonte: IBGE


Como a maioria dos Municípios Paranaenses, Janiópolis acusou um crescimento negativo surpreendente, notadamente na área rural.

Nesta que apresentava 50 % da população rural na década de 70, houve  um crescimento negativo de mais de 60 %, reduzindo-se portanto praticamente a metade da população na década de 80 e 90.

A população urbana, insignificante em relação à total, demonstrou um crescimento de 70% em termos absolutos, representando apenas um acréscimo de 2.733 em 20 anos.

Conforme tabela acima, o Município de Janiópolis, vem apresentando saldos negativos, quanto ao crescimento populacional, comparando-se os resultados do IBGE na Zona Rural em 1980 contava com 10.475 habitantes, e no ano de 1998 a população rural é composta de 4.722 habitantes, verifica-se que, até a data da divulgação do último, o Município já havia perdido, para centros maiores, 54,94% de sua população rural. Enquanto na Zona Urbana, neste mesmo período aconteceu o inverso, ou seja 1980 era composta de 3.349 habitantes, em 1998 elevou-se para 4.733 habitantes, um acréscimo de 41,32%.

No entanto, temos 0,28 habitante/hectare da área territorial do município.

Segundo informações obtidas junto as Associações de Produtores Rurais do Município de Janiópolis, os motivos que levaram as famílias a deixarem o meio rural são de diversas ordens, como:

- Descapitalização dos mini e pequenos produtores rurais;

- Produtividade baixa devido às características de nossos solos – acidez, uso de sementes de qualidade duvidosa, números de plantas por metro e falta de assistência técnica especializada;

- Implantação da Legislação Trabalhista em 1975;

- Ocorrência da forte geada em 1975;

- Nas grandes áreas de lavouras (grãos) as máquinas substituíram o homem;

- Falta de planejamento estratégico, visando a integração/diversificação das atividades agrícolas e implantação de agroindústriais nas comunidades rurais;

- Dificuldades em conseguir máquinas e implementos adequados ao preparo correto do solos;

- Falta de infra-estrutura: estradas, armazéns, residências e outros;

- Falta de uma política agrícola definida, por parte dos governos: Municipal, Estadual e Federal;


Habitação



Indicadores Habitacionais
Urbana
Rural
Total




Número de domicílios
1.091
1.286
2.377



 Populaçao



Por 1000 habitantes
Janiópolis
Paraná
Brasil




·         Natalidade Bruta
13,5
20,6
20,9
·         Taxa de Mortalidade
2,0
5,9
6,7
·         Taxa de Mortalidade Infantil
7,0
20,7
39,8
Fonte: Secretaria Municipal e Estadual de Saúde/Ministério da Saúde –1998/99






População Economicamente  Ativa

SETOR
HOMENS
MULHERES
Primário
4250
2873
Secundário
   58
   45
Terciário
360
 368
Fonte: IBGE

Produto Interno Bruto


Variáveis
Janiópolis
·         PIB/R$
39.956.737,87
49.037.562.575,45
·         PIB per capita/R$
4.388,00
5.445,00
Distribuição do PIB do município

Janiópolis
Paraná
·         Agropecuária
41,5%
18,5%
·         Indústria
5,7%
49,3%
·         Serviços
52,7%
32,2%
Utilização da Força de Trabalho

Janiópolis
Paraná
·         PEA – População Economicamente Ativa 
63,2
48,8%







Fonte: IBGE/Governo do Estado  -  1996/1997



Salários

¾ a 1
1 a 1/4
2 a 3
3 a 5
5 a 10
+ 10
M
F
M
F
M
F
M
F
M
F
M
F
3150
3030
126
110
165
200
150
120
50
24
09
-
Fonte: IBGE




Total do Município de Janiópolis

CASAMENTOS
CIVIL
ÓBITOS
ÓBITOS FETAIS
2212
1336
103


Eleitores


            Com o recadastramento eleitoral exigido pela Tribunal Eleitoral, existem no Município de Janiópolis 8.299 eleitores.

Variáveis
Masc.
Fem.
N.I.
Total
·      Analfabetos
353
607
1
 961
·      Lêem e escrevem
1.286
880
4
2.170
·      Ensino fundamental completo
2.125
1.629
0
3.754
·      Ensino fundamental incompleto
258
213
0
 471
·      Ensino médio completo
216
279
2
 497
·      Ensino médio incompleto
133
127
1
 261
·      Superior completo
26
32
0
  58
·      Superior incompleto
30
31
0
  61
·      Grau não informado
19
25
22
  66
Totais
4.446
3.823
  30
8.299
Fonte: TRE - Justiça Eleitoral - 1997



Migração



O êxodo rural, nos últimos anos, vem ocorrendo de forma bastante agressiva.  A migração esta ocorrendo para diversos locais, sendo os mais importantes: Sede do Município, São Paulo e Interior, Rondônia, Mato Grosso, Curitiba, Santa Catarina e Paraguai. 




Aptidão Agrícola



As unidades de solos predominante no Município de Janiópolis, em sua maioria são de baixa/média fertilidade natural.
No entanto, são  aptas à exploração  das culturas de soja, trigo, milho, algodão, café, pastagem, mandioca e  lavouras de subsistência etc. No município vem surgindo nos últimos anos, outras opções de exploração agrícola como: café adensado/super adensado, feijão, sorgo, vassoura e horticulturas , contribuindo assim para concretização do processo de integração/diversificação de atividades agrícolas, geração de emprego e renda.



Organização Rural



A partir da década de 70, as diferentes classes sociais vêm se agrupando em: cooperativas (Coagel), sindicato e associações de produtores rurais, com diversas finalidades.
No ano de 1997, todas as comunidades  rurais formaram associações de produtores rurais, com intuito de serem representadas, melhorar a participação e distribuição de recursos subsidiados, valorizar as classes produtivas do meio rural, melhorar a qualidade de vida/cidadania, reduzir o êxodo rural e contribuir para avanço do desenvolvimento rural;  Várias são as associações de produtores rurais do município, representando as  comunidades de Comissário, Arapuan, Cinco Marcos, Periferia de Janiópolis, Amantino/Vera Cruz, Graminha/Riozinho, Bragápolis, Ouro Verde, São Domingos, Água Grande,  Bredápolis, Vila Rural Deputado Elias Abraão, além da Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros de Janiópolis.




Histórico Econômico



Até fins da década de 60 a economia do Município baseava-se no extrativismo de madeira e na produção extensiva de suínos, nas chamadas “safras”, e cultivo do hortelã, café, milho, feijão, mandioca, algodão. No entanto, não havia nenhuma preocupação com as formas de cultivo, com relação ao uso do solo e com o meio ambiente. O sistema  utilizado era o pousio com uso de fogo para limpeza das áreas a serem plantadas.
O sistema de comercialização até 1975 era realizado através de compradores, localizados  em  quase todas as comunidades e Sede.  Havia 7 máquinas de beneficiamento de Arroz e 1 máquina de beneficiamento de café.
Após o ano de 1975, com a advento da geada, a implantação da Legislação Trabalhista contribuíra para incremento da mecanização, elevando assim a necessidade de maior infra-estrutura de armazenagem e tecnologia.  Surge, então, a abertura do escritório local da ACARPA/EMATER-PR e Cooperativas COCAMAR, COAGEL e COAMO,  no Município Sede e Município vizinhos, com intuito de atender estas demandas.
O Município de Janiópolis é essencialmente agrícola, ou seja, a sua economia gira em torno da agricultura, sendo que a maioria da população, aproximadamente 85%, está de alguma forma vinculada à exploração agrícola.

Ocupação do Solo


Área do Município.................................33.544 há
Lavoura anuais
18.385 há
Lavouras permanentes
830 há
Pastagens cultivadas
10.405 há
Reflorestamento
130 há
Matas Nativas
2.114 há
Outras áreas
1.680 há
Fonte: Escritório Local da EMATER-PR, 1998


A área territorial do Município de Janiópolis é ocupada em sua maioria pela agropecuária, sendo esta, o maior setor na geração de emprego, renda e divisas do município.



 Agricultura


 




Os principais produtos agrícolas cultivados no município, referentes à safra 98/99, encontram-se discriminados na tabela abaixo.


Lavouras
Produtores N.º
Área Cultivada (há)
Rendimento Médio (kg/há)
Algodão
520
2450
1860
Arroz de Sequeiro
200
120
1650
Café
85
830
1200
Feijão das Águas
235
600
650
Feijão das Secas
20
50
600
Mandioca
275
1665
19400
Milho
189
1600
4500
Milho Safrinha
40
1200
4400
Soja
370
12500
3100
Soja Safrinha
04
50
1100
Trigo
87
3580
1800
Eucalipto
175
140
39000/m/ha
Fonte: Escritório Local da  EMATER-PR, 1998.



Produtos e Valores da Produção Agrícola
Safras  – em R$ 1,00

Produtos
1994/95
1995/96
1996/97
Algodão
2.729.525
2.484.650
1.382.768
Arroz
-
122.596
88.237
Aveia
76.517
-
-
Alho
1.000
2.580
3.667
Amendoim
-
2.476
4.160
Cana-de-açúcar
212.800
-
-
Feijão
529.555
216.316
322.071
Mandioca
652.560
1.270.644
822.720
Milho
640.663
1.011.744
1.139.376
Soja
4.236.002
5.631.995
7.337.830
Trigo
556.290
1.016.629
996.693
Totais
6.827.870
9.147.328
10.618.690
FONTE: IBGE / Governo do Estado / EMATER  (SEAB/DERAL)
Produto e Área Colhida – em Ha

Produtos
1994/95
1995/96
1996/97




Algodão
3.500
2.500
1.200
Arroz
-
300
140
Aveia
700
-
-
Alho
1
1
2
Amendoim
-
5
6
Cana-de-açúcar
250
-
-
Feijão
1.550
1.850
950
Mandioca
1.200
1.200
800
Milho
2.050
2.050
3.000
Soja
10.030
10.170
10.500
Trigo
2.800
4.500
3.580
Totais
17.880
19.770
18.830
FONTE: IBGE / Governo do Estado / EMATER  (SEAB/DERAL)



Produto e Produção Colhida – em toneladas
Produtos
1994/95
1995/96
1996/97




Algodão
6.860
5.425
2.484
Arroz
-
575
330
Aveia
595
-
-
Alho
2
2
4
Amendoim
-
8
10
Cana-de-açúcar
17.500
-
-
Feijão
1.155
480
650
Mandioca
24.000
22.800
16.000
Milho
7.258
7.910
10.980
Soja
27.322
24.736
28.350
Trigo
3.500
6.840
6.444
Totais
80.735
62.766
62.424
FONTE: IBGE / Governo do Estado / EMATER  (SEAB/DERAL)



   Reunião de agricultores - 1968
 Algodão - 1970
 Geada - 1975


Educação

Escola Municipal - Caracol - 1958


Estabelecimentos de Ensino

Dependência
Quantidade


·         Municipal
7
·         Estadual
4
·         Federal
0
·         Particulares

Total
11

Alunos

Dependência
Quantidade


·         Municipal
1.006
·         Estadual
1.369
·         Federal
0
·         Particular
0
Total
2.375



Ensino
Total


·         Fundamental
1.873
·         Médio
502
·         Superior
0
Total
2.375

Indicadores
Quantidade


·         Total de professores        
62


Número de alunos por professor
·         Janiópolis
38
·         Paraná
21
·         Brasil
23
Fonte: Secretária Municipal de Educação - 1999



Colégio Estadual João XXIII

1966

2007



PRIMEIRA FORMATURA - 1981

ADAIR MOTTA
ANGELA APARECIDA ZANETTI
APARECIDA  DE SOUZA
ARON MAGNO DANGUI
BENEDITO APARECIDO GARCIA
EZIO SANTOS OLIVEIRA
DIRCE APARECIDA NAKAYAMA
JAIRO DE SOUZA
JAIR FONTOURA DA SILVA
JAIR RODRIGUES
JOSÉ ALVES DA SILVA
JANDIRA TEODORO DE ALMEIDA
LAIDE KOROLVINSKI LEAL
LOURIVAL FAVORETO DE OLIVEIRA
MAGDA APARECIDA MOREIRA
MAYZA ANGÉLICA BULLUS DE BARROS
MARGARETH VALEZI
MARIA APARECIDA DA SILVA
MARIA HELENA FONSECA
MARIA OLINDA MORGADO CARREIRA
MARISTELA DA SILVA SUZANO
MARTA DE BARROS
MAURO CARLOS BOSSO
RAFAEL DE ALMEIDA CORASSARI
REGINALDO LEITE
SIDNEY APARECIDO VIEIRA LOPES
SIDNEY LAURINDO PEREIRA
VALDIR JANUÁRIO CHIULLI

Primeira Formatura – 1971

ADÃO BORGES LOPES
AIRTOM MOTA DA SILVA
ALFEU TEODORO DE OLIVEIRA
ALTIVA RICARDO DE LIMA ALBANO
ALZIRA FERREIRA LOPES
ANTONIO ALVES
ANTONIO CARLOS LOPES
ARMANDO RIBEIRO DE SOUZA
BENEDITA BENTA DE SOUZA
BENJAMIM MAIA NETO
CASSIA APARECIDA QUINTINNO LÍBERO
COSME ALVES DO NASCIMENTO
DAMIÃO MARCELINO DA SILVA
DÉCIO VALDEVINO MARQUES
ELMIA NICOLAU DE MEIDERA
ESTELITA GOMES DOS SANTOS
FLORI FERREIRA
FRANCISCO CHAGAS DA SILVA
GILDETE RODRIGUES
GUILERMINO FERNANDES
IRACI DE LIMA
JACIRA RAMOS
JAIR JANUÁRIO DETÓFOL
JAIR OUVIDIO PEREIRA
JANISLEI DANGUI
JOÃO BATISTA SANTOS
JOAO DIRLEY DE SOUZA
JOÃO DE OLIVEIRA NUNES
JOÃO MARIA MOREIRA DOS SANTOS
JOÃO MATOCHE SASTRE
JOAQUIM APARECIDO DA MOTA SOUZA
JOSÉ ANDRÉ DA SILVA FILHO
JOSÉ DE ABREU
JOSÉ DOS SANTOS
JOSÉ MOREIRA DE SOUZA
JULIA FONTOURA DA SILVA
JURNES TEREZINHA ESTEVAM
LEONICE SENEFONTI
LUCIA JACH
LUIS SASTRE
MANOEL SOARES DE LIMA
MARIA CORDEIRO ALVES
MARIA CRISTINA DE CAMPOS
MARIA ERMINIA RIBEIRO
MARIA FÁTIMA FREIRE
MARIA LENICE MOTA SILVA
MARIA LÚCIA LOPES D'ORAZIO
MARIA ZELIA DE OLIVEIRA
MARIO DE LIMA
NARCISO RODRIGUES DE OLIVEIRA
NELSON RODRIGUES DOS SANTOS
NEUZA GARCIA LOPES
ORLANDO TONIZO HIRAMA
OSVALDO ARAUJO
OSVALDO FREIRE
PAULO HELIO DOMANSKI
RAMONA FERNANDES RUA
RUI FERNANDO DE SOUZA
S                SIDNEI  ROSSATO STERSA
VANDERNIR GONÇALVES RAMOS
VERA LÚCIA STERSA
ZILDA EZEQUIEL BEZERRA


Primeira Formatura - 1983

ANTONIO APARECIDO PEGUIM
ANTONIO RUFINO DA TRINDADE
CLAUDIO DE ARAUJO
EDVALDO MARCELINO FERREIRA
HENRIQUE VIEIRA DA SILVA
HILÁRIO PEDROSO
IVALDO PEREIRA DA SILVA
JOSÉ ANTONIO MENDONÇA
JOSÉ LUIZ POEIRA
JOSÉ VALENTIM GARBO
JONAS NUNES FERREIRA
LAÉRCIO APARECIDO GARBO
MANOEL MESSIAS SILVA NETO
NOEL APARECIDO DA SILVA
PEDRO VIEIRA DA SILVA
REGINALDO APARECIDO PEGUIM
VALCIR APARECIDO SCHIO
VALDECIR GRACINDO POEIRA
VANDERLEI JOSÉ BARBARESCO
APARECIDA GRANATO
DONIZETE APARECIDA MENDONÇA
MARIA APARECIDA POEIRA
MARIA DO CARMO MENDONÇA
MARIA DE LOURDES MENEZES
MARLENE APARECIDA MENEZES
MARTA GRANATO
NEUZA LOPES DE MENEZES






Pioneirismo

Primeiros Gêmeos: Aparecido Donizete de Moraes e Aparecida Cicera Moraes que nasceram no ano de 1964, sendo filhos de Sebastião Raimundo Moraes e Antonia Maria de Jesus Moraes.
Primeira Farmácia: Farmácia Regina sendo o proprietário o senhor Francisco Riado Ribas Filho que inaugurou no ano de 1954.
Primeiro registro no Cartório de Janiópolis: Neusa Rigonato nascida no dia 05 de abril de 1962, filha de Laurindo Rigonato e Zoé Souza Rigonato.
Primeira Professora: Darcy Augusto Vieira Dangui e posteriormente Tereza Donato Detoni.
Primeira Escola: Escola Isolada Pinhalzinho, (atual Colégio Estadual João XXIII), criada em 1956
Primeira Diretora: Maria do Carmo Rosa Lima Maffei do Colégio Estadual João XXIII.
Primeiro Delegado: Juvenal Pedroso
Primeiros Bancos: Banco Francisco Teles e posteriormente Banco Mercantil e Industrial (Bamerindus)
Primeiro Hotel:: Hotel São Paulo, do senhor Rodoarte Rosa da Silva
Primeiro Bar: do senhor Manoel Albuquerque
Primeiro Casamento Civil: data de 22 de abril de 1963: senhor Esotério Bernardo Rocha e de Dona Maria Estelita Romeiro.
Primeiro Cirurgião Dentista: Dr Kival Fernando Pereira, veio de São José dos Pinhais em 1968.
Primeiro Casamento Religioso: : João Carlos Hauagge dos Santos e Anair de Oliveira Nunes, casaram-se no dia 25 de outubro de 1964.
Primeiro Batizado: Antonio Hevanelli no dia 14 de outubro de 1964.


 




counter free